"Estas histórias são mesmo inquietas e irrequietas e sim, sim... são,de facto, para leitores nada patetas, embora estes tambémencontrem nelas motivos para se deliciarem.È que dá-se o raro facto de um gato adotar um rato, de um minúsculo e viscoso animalejomorar no bolso de um rapaz que não quer cortar o cabelo, de um pai eum filho descobrirem que brincar é fundamental e, por fim, de umcasal de pássaros que ao longo da vida se confrontou com dificuldadeem lidar com estratos temporais da vida, como o crescimento dosfilhos.Estas histórias, apesar de inquietas, mostram que atitudesexcessivas nem sempre preparam para o melhor, como se percebe. Eque, como se escreve no conto final, bom, bom é crescer acompanhado,em meios que promovam a liberdade individual, deixando amaturidade de cada um, para o tempo certo, sem necessidade de comparar ou penalizar, aplique-se a regra: saber ouvir para saberfazer.Estas Histórias inquietas para leitores nada patetas são paraler, ouvir ler e fazer trinta-por-uma-linha, pois claro!"